AMIGAS A AMIGOS DE SANTALUZ DEU NO BN
As últimas palavras de Dilma Rousseff e José Serra, como candidatos em campanha, foram ditas no bom debate da Rede Globo, na noite de ontem, agradável pela movimentação dos candidatos e formato, além de ambos terem exposto o que pensavam de forma mais livre. Parecia que ambos estavam mais leves deixando para trás o fardo da campanha cansativa que empreenderam em busca do voto. Nada mais o que fazer senão esperar que os astros determinem o resultado das urnas. Isso para Serra, cujas possibilidades de êxito não são vistas pelas pesquisas de opinião, ao contrário de Dilma que se encontra em posição confortável. Para Serra chegar à Presidência da República, seu grande sonho, será preciso que os astros entrem em conjunção positiva e absolutamente negativa para Dilma. Difícil, muito difícil. Se isso acontecer não haverá apenas uma vitória e uma derrota (natural), mas sim a desmoralização total dos institutos de pesquisas, dessa vez em dimensão nacional, porque isso já aconteceu aqui na Bahia, quando eles não perceberam, em 2006, o fantástico avanço de Wagner sobre Paulo Souto. Só na boca-de-urna detectaram que a Bahia estava em estado de fadiga e empurrava o carlismo para a história de sorte a dar lugar à mudança. Assim, na noite deste domingo é muito provável que Rousseff e o staff petista de cúpula esteja a comemorar em Brasília (Wagner viaja logo depois de votar, na manhã deste domingo, em Arembepe, justo para comemorar) e Serra estará triste, certamente. Mas será uma tristeza esperada, sem maiores surpresas. A ele resta a tal conjunção astral por mim citada acima, com a presença massiva dos seus eleitores nas urnas, e a quebra da votação de Dilma, com abstenção muito além do esperado. Aliás, se surpresa houver, será seguramente esta a desculpa das pesquisas: abstenção dos eleitores de Dilma, presença dos eleitores de Serra
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